Mundial de Flag: Seleção Masculina marca touchdown nos EUA em jogo de evolução

Brasil mostrou evolução e fez segundo tempo parelho contra os EUA. Imagem: reprodução IFAF TV

Em uma partida em que o Brasil entrou contra os inventores do esporte, a missão era aprimorar movimentos e leitura do jogo. E foi isso que o Brasil fez desde o começo, resultando em um segundo tempo em que a defesa realmente apareceu contra os EUA, fazendo com que a partida se tornasse parelha.

O próximo jogo da Seleção Masculina é ainda hoje, às 9h30, contra Sérvia.

Como foi a estreia do Brasil masculino no Mundial de Flag da Finlândia

O Brasil saiu perdendo por 14 a 0 nos primeiros cinco minutos, com o destaque de ter impedido o ponto-extra da primeiro touchdown com uma boa marcação. No ataque, no entanto, uma interceptação garantiu a segunda pontuação americana (com dois pontos após o touchdown).

O terceiro TD dos EUA veio em nova interceptação após pressão no quarterback Kyoshi Takemura. O Brasil conseguiu uma deflexão e impediu novamente a tentativa de (dois) pontos-extra (20 a 0 EUA).

Em sua terceira campanha, Kyoshi conseguiu escapar da pressão dos americanos, mas não conseguiu completar passes para levar o Brasil ao campo de ataque. Já os EUA marcaram pela segunda vez no ataque, mas sem completar o ponto-extra (26 a 0).

O Brasil conseguia completar passes, principalmente na conexão de Kyoshi com Renato Munford. Quando tentou lindas big plays com Athos Daniel e Mega, Kyoshi teve seus passes desviados nos últimos movimentos.

Já dentro dos dois minutos, a defesa brasileira deu trabalho para o ataque americano, que precisou de todas as descidas para marcar mais uma vez. Com o ponto-extra, 33 a 0 EUA.

Com mais uma interceptação, os americanos voltaram a ficar com a bola ainda no minuto final da primeira etapa – e ampliaram o placar (39 a 0, sem ponto-extra).

Faltando 7 segundos para o fim do primeiro tempo, graças a uma falta, o Brasil chegou ao campo de ataque, após dois passes completos. Após o providencial timeout, 3 segundos no relógio, a bola na endzone não conseguiu ficar nas mãos brasileiras.

Segundo tempo começou com posse de bola do Brasil e novo passe de Kyoshi para Munford. Um passe certo para Nicolas foi incorretamente marcado como fora pela arbitragem.

Na sequência, Munford recebeu mais um passe, mas uma falta fez a jogada voltar. Na quarta tentativa, o Brasil foi interceptado, mas no campo de defesa americano, com a retirada da flag por Nicolas.

O Brasil fez os EUA queimar duas descidas ainda no campo de defesa. Na terceira, avanço americano. Com novas chances, o time azul continuou a ter dificuldades para se desmarcar. Em jogada genial, o quarterback americano resolver não passar e escapar dos tackles para correr as 25 jardas do campo de ataque – 45 a 0 (sem ponto-extra).

Na campanha seguinte, os americanos foram interceptados na big play, em clara materialização da evolução da defesa no jogo. Já no ataque, Kyoshi ampliou o avanço em passe para Munford.

Faltando sete jardas para o touchdown, o Brasil chegou a jarda três em nova recepção de Munford. Após tempo, em joga do center Nicolas para Munford direto, o Brasil fez seu touchdown – sem ponto-extra – 45 a 6.

Após nova dificuldade no ataque, tendo que gastar mais tempo, os EUA marcaram seu segundo touchdown no segundo tempo, já dentro do minuto final (com ponto-extra, 52 a 6).

O Brasil ainda teve mais uma posse de bola no ataque, mas não conseguiu mudar o placar final de 52 a 6 (13 a 6 no segundo tempo).

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Editor-chefe do Salão Oval, maior plataforma de mídias destinada ao FABR, Social Media Journalist da FIVB (Federação Internacional de Vôlei) e Social Media Editor para a Premier League (Campeonato Inglês de Futebol). Realizei coberturas nacionais pelas cinco regiões do Brasil e também nos EUA (Mundial de Ohio) e Perú (1º Torneio Guerrero de Los Andes), sempre acompanhando o futebol americano nacional de perto. Narrador e comentarista para o futebol americano nacional em diversas ocasiões (BandSports, Fox Sports e Globo Esporte.com), fui também jogador da Lusa Lions (flag 2008) e do Corinthians Steamrollers (2009 a 2012).

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