Guia da SPFL 2020: 30 times em três divisões, na luta pela glória

Em sua quinta edição, a SPFL vem maior do que nunca: três divisões e 30 equipes no total

Com 30 equipes divididas em três divisões (Diamante, Ouro e Prata), a São Paulo Football League chega a sua quinta edição maior do que nunca. Além do número de times e das inéditas três divisões, o campeonato ainda terá a transmissão de dez jogos pelo BandSports – como já anunciado.

> Série Diamante

A Série Diamante 12 equipes divididas em dois grupos com seis equipes, onde todos jogam contra todos de seus respectivos grupos:

Grupo A: Rio Preto Weilers Futebol Americano (atual campeão estadual), Ocelots Futebol Americano, Santos Tsunami, Empyreo Leme Lizards – Futebol Americano, Spartans Football e Scelta Guardians (atual campeão da Série Ouro).

Grupo B: Corinthians Steamrollers, São Paulo Storm, Tomahawk, Tatuapé Monsters, Guarani Indians Futebol Americano e São José Jets.

Os líderes de cada grupo após a temporada regular se classificam direto para a fase semifinal, enquanto o segundo e terceiro colocado de ambos os grupos se enfrentam na fase de wildcard.

As duas equipes de piores campanhas durante a temporada regular, jogarão a Série Ouro em 2021, assim como os dois finalistas da Série Ouro, passarão a integrar a Série Diamante.

O destaque

O grande destaque é o atual campeão, o Rio Preto Weilers. Além de campeão paulista, o time também subiu para a primeira divisão do Campeonato Nacional, a Liga BFA, e trouxe vários destaques de peso. Além de garantir a permanência dos craques Cody L’amoreaux (americano, quarterback/running back) e Minitron (wide-receiver), o time ainda trouxe outros destaques de nível nacional, como: o linebacker Bruno China (com passagens pelo T-Rex e Espectros), o quarterback americano Talon Roggasch (ex-Caçadores e Tubarões), o MVP do Brasil Bowl 2016, Well Garcia (running back, ex-Rex), Tomás Gonçalves (wide-receiver, ex-Flamengo Imperadores) e o linebacker Guilherme Stutz, ex-Mariners e até mesmo sondado para chegar à NFL.

Com tantos destaques, o head coach Alexandre Ribeiro, o Xandão, destaca a liderança no time como ponto forte para 2020: “Creio que o ponto forte do time em 2020 será a liderança. Estamos muito confiantes na escolha dos nossos capitães, que serão nove esse ano. A filosofia permanece: sermos o melhor time que podemos ser, e vemos que a ideia foi muito bem assimilada por todos na Organização”, resumiu.

Desafiantes 

O Corinthians Steamrollers, que vem apostando na união do time após uma pré-temporada com um retiro especial, e o São Paulo Storm, que anunciou que estará focado no estadual, pois não participará da Liga BFA no segundo semestre, são os times mais tradicionais do estado e tentarão tirar o título do favorito.

> Série Ouro

A Série Ouro também contará com doze equipes, porém divididas em três grupos com quatro times cada:

Grupo A: Ponte Preta Gorilas, Vikings Futebol Americano, Werewolves Football e a equipe de desenvolvimento do Corinthians Steamrollers

Grupo B: São Roque Fighters, São Bernardo Avengers, Tatuapé Black Panthers e a equipe de desenvolvimento da Portuguesa Futebol Americano (Portuguesa Academy)

Grupo C: Barões de Ribeirão Preto, Prudente Thunders, Franca Carrascos e Monte Alto Rippers FA

As equipes jogarão contra os adversários de seus respectivos grupos. Porém, a estrutura de grupos é válida apenas para definir os confrontos da temporada regular: na classificação será usado o sistema de pontos corridos, numa tabela única, independente dos grupos.

As duas melhores equipes na classificação geral se classificam automaticamente para a semifinal. A terceira equipe com melhor pontuação, enfrentará a equipe da sexta posição no wildcard, enquanto o quarto colocado enfrentará o quinto colocado.

Os dois finalistas da Série Ouro 2020 garantirão o acesso a Série Diamante em 2021, enquanto as duas equipes que terminarem a fase regular nas duas últimas posições, serão rebaixadas para a Série Prata de 2021.

Destaques

A Portuguesa, tricampeã invicta das três primeiras edições da SPFL, volta à competição estadual, mas agora com uma equipe de desenvolvimento. No mesmo foco, o Corinthians Steamrollers também coloca a sua equipe “B” para jogar na Série Ouro. Enquanto isso, o Avengers tentará provar que pode sim vencer a divisão após não ter chegado à final no ano passado. Já a Ponte Preta, tentará voltar aos seus melhores dias em uma difícil tarefa.

A grande novidade são os times do Grupo C, equipes que estão acostumadas a disputar a Copa Mogiana, torneio regional que deu estofo para os times jogarem a SPFL neste ano. “A Copa Mogiana, para nós do Rippers, teve como principal ponto manter o time ativo até nos momentos mais difíceis. A confiança do município após sermos bicampeões aumentou, consequentemente os apoios começaram a vir mais fáceis, assim, nos encorajando a participar da principal liga do Estado”, explicou Ralf Silva, diretor esportivo do time, que garante que o Rippers continuará, no segundo semestre, na competição regional, “em busca do tri”.

> Série Prata

A novata Série Prata contará com seis equipes, divididas em dois grupos com três equipes cada:

Grupo A: Araras Steel Hawks, Caraguá Ghostship Football e Cruzeiro Guardians – Futebol Americano.

Grupo B: Assis Captains, Equipe de desenvolvimento do Tatuapé Monsters e o Corsários Futebol Americano.

As equipes de cada grupo jogam entre si, para definir os times que disputarão os playoffs. Ao final da fase regular, os líderes de cada chave se classificam automaticamente para a fase semifinal, enquanto as equipes que terminarem em segundo e terceiro lugar, disputam as outras vagas duas vagas para a semifinal.

> Confira tudo na página especial da SPFL 2020

> Saiba todos os detalhes da competição

COMPARTILHAR
Artigo anteriorCom clube de vantagens e verticalizada, SPFL evolui em 2020
Próximo artigoO estadual mais tradicional do país vem com mudanças para 2020
Editor-chefe do Salão Oval, maior plataforma de mídias destinada ao FABR, Social Media Journalist da FIVB (Federação Internacional de Vôlei) e Social Media Editor para a Premier League (Campeonato Inglês de Futebol). Realizei coberturas nacionais pelas cinco regiões do Brasil e também nos EUA (Mundial de Ohio) e Perú (1º Torneio Guerrero de Los Andes), sempre acompanhando o futebol americano nacional de perto. Narrador e comentarista para o futebol americano nacional em diversas ocasiões (BandSports, Fox Sports e Globo Esporte.com), fui também jogador da Lusa Lions (flag 2008) e do Corinthians Steamrollers (2009 a 2012).

1 COMENTÁRIO

  1. […] A SPFL não está focada em necessariamente em ser a maior competição estadual do Brasil. Para Ricardo Trigo, isso é circunstancial e inerente ao estado de São Paulo, o mais populoso do País: “Na verdade, nossa ideia não é ter o maior campeonato estadual do Brasil. Acontece que no estado de São Paulo surgem diversas equipes. Então temos de abrigá-las e verticalizar a competição para que não tenhamos 100 campeonatos paulistas. Aqui temos as divisões e as equipes melhores sobem e as piores descem”. Para o dirigente, os estaduais são chave para o desenvolvimento do FABR, pois têm menos custos que os nacionais e são mais viáveis para a maioria das equipes:  “Os estaduais são a chave para qualquer esporte mundial – as rivalidades surgiram nos esportes nos estaduais, os jogadores surgem nos pequenos campeonatos, e depois crescem. Ninguém começa jogando na NFL. Aliás, passou da hora das federações estaduais começarem a trabalhar e serem 80% do campeonato Brasileiro,  subindo apenas campeão e vice para disputa de nacional, e as federações ajudando essas equipes a brilhar no Nacional”, propõe. Clube de Vantagens Para dar retorno às equipes e atletas, a SPFL criou um Clube de Vantagens, com parcerias com empresas como Cinemark, Burger King e Netshoes, entre outras. Tudo isso para ter contrapartidas que compensam os R$ 120,00 de mensalidade para os atletas. Além disso, o campeonato promete uma infraestrutura pronta para as equipes e os jogadores. “Com os 120 reais que cada atleta paga, já há a entrega do campo pintado, ambulância, arbitragem, estádio definido. É o time chegar, jogar e ir embora. Não usamos o dinheiro do jogador para pagar salário de três pessoas da BFA e uma da CBFA. Por isso, a SPFL não tem reclamação – é o campeonato custo-benefício mais barato do Brasil”, conclui Ricardo Trigo. > Saiba mais sobre a SPFL 2020 […]

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here