Maior e melhor, a São Paulo Football League chega a 2020 com número de equipes recorde e focada no custo-benefício para os atletas e equipes. O campeonato, que estreia neste sábado com o jogo entre Rio Preto Weilers e Scelta Guardians, promete toda a infraestrutura para as equipes e um clube de vantagens para os atletas. Com anuidade de R$ 120,00, os jogadores terão acesso a uma rede de vantagens em estabelecimentos diversos, como cinemas, farmácias, supermercados, lojas de departamentos e outros.
Verticalização
A SPFL chega a sua quinta edição com 30 equipes (eram apenas oito, em 2016), divididas em três divisões – é a primeira vez que há uma terceira divisão. As Séries Diamante (1ª divisão) e Ouro (2ª) agora ganham a companhia da Prata (3ª). Os novos integrantes vêm principalmente das competições regionais que os times paulistas participam no segundo semestre, notadamente a Copa Mogiana (que compõem o Grupo C da SPFL) e a Pick Six Cup (fonte para a Série Prata).
Na competição paulista, elas foram dividas de acordo com o seu nível técnico, para haver uma disputa igualitária de forças, mantendo a atratividade do campeonato e ajudando no desenvolvimento técnico das equipes.
Ricardo Trigo, diretor geral da SPFL, credita importância às competições regionais: “As competições menores são extremamente importantes para o crescimento e desenvolvimento do esporte. O Duzão (agora no Miami Dolphins) surgiu no Tangará (da Serra), do Mato Grosso. O FABR só será grande no Brasil quando tiver interclasses nas escolas, rua de baixo contra rua de cima. E cabe as federações a organização destas equipes em divisões para que a competição seja atrativa e competitiva para os jogadores, equipes e principalmente torcedores”, explica.
Estaduais: chave para o desenvolvimento do esporte
A SPFL não está focada em necessariamente em ser a maior competição estadual do Brasil. Para Ricardo Trigo, isso é circunstancial e inerente ao estado de São Paulo, o mais populoso do País: “Na verdade, nossa ideia não é ter o maior campeonato estadual do Brasil. Acontece que no estado de São Paulo surgem diversas equipes. Então temos de abrigá-las e verticalizar a competição para que não tenhamos 100 campeonatos paulistas. Aqui temos as divisões e as equipes melhores sobem e as piores descem”.
Para o dirigente, os estaduais são chave para o desenvolvimento do FABR, pois têm menos custos que os nacionais e são mais viáveis para a maioria das equipes: “Os estaduais são a chave para qualquer esporte mundial – as rivalidades surgiram nos esportes nos estaduais, os jogadores surgem nos pequenos campeonatos, e depois crescem. Ninguém começa jogando na NFL. Aliás, passou da hora das federações estaduais começarem a trabalhar e serem 80% do campeonato Brasileiro, subindo apenas campeão e vice para disputa de nacional, e as federações ajudando essas equipes a brilhar no Nacional”, propõe.
Clube de Vantagens
Para dar retorno às equipes e atletas, a SPFL criou um Clube de Vantagens, com parcerias com empresas como Cinemark, Burger King e Netshoes, entre outras. Tudo isso para ter contrapartidas que compensam os R$ 120,00 de anuidade para os atletas. Além disso, o campeonato promete uma infraestrutura pronta para as equipes e os jogadores.
“Com os 120 reais que cada atleta paga, já há a entrega do campo pintado, ambulância, arbitragem, estádio definido. É o time chegar, jogar e ir embora. Não usamos o dinheiro do jogador para pagar salário de três pessoas da BFA e uma da CBFA. Por isso, a SPFL não tem reclamação – é o campeonato custo-benefício mais barato do Brasil”, conclui Ricardo Trigo.
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