Lá em 2014, a Arena Pernambuco recebeu a primeira partida de futebol americano em estádio de Copa do Mundo, e neste domingo (01) também recebeu o primeiro jogo de final nacional em campo desta magnitude.
E se há 10 anos o anfitrião Recife Mariners foi superado pelo rival João Pessoa Espectros na final da Superliga Nordeste, desta vez a equipe pernambucana saiu vitoriosa, alcançando o feito mais importante da sua história ao derrotar o Galo FA pelo placar de 22 a 6.
O jogo
Contando especialmente com muita pressão dos fronts sobre o jogo corrido e os quarterbacks, a partida iniciou dominada pelas defesas e seguiu com as campanhas encerradas em punts até a metade do segundo período, quando Isaac James retornou chute para 97 jardas até a endzone adversária e anotou o primeiro touchdown do jogo – 7 a 0 com o extrapoint de Paulo Mota.
Após falta no kickoff, o Galo iniciou sua nova campanha na metade do campo e conseguiu alguns avanços, mas o front pernambucano voltou a pressionar Lucas Caravita para anular sua unidade. Logo na primeira jogada do novo drive do Mariners, Álvaro Fadini conectou passe com Leonardo Fragoso para avanço de 63 jardas. E na jogada seguinte, Fadini encontrou Lucas Adolfo para anotar seu 11º touchdown no torneio e se confirmar como artilheiro da competição – 14 a 0 com o chute extra.
Em busca da virada, o Galo recebeu o kickoff no terceiro período, mas a defesa do Mariners continuou implacável e forçou mais um punt, aparecendo novamente com seu special team bloqueando o chute. Novamente em ótima posição de campo na nova campanha, Fadini lançou seu segundo touchdown, agora para Danilo Farias. A conversão de dois pontos entre Isaac James e Athos Daniel aumentou a vantagem do time da casa para 22 a 0.
No começo do último período, conseguindo bons avanços no jogo aéreo, Caravita conectou passe com Bruno Patrus na endzone e colocou o Galo novamente no jogo, com o placar de 22 a 6 sem o chute extra marcado. E as esperanças aumentaram ainda mais com o fumble sofrido por Fadini, recolocando o ataque do time mineiro em campo. Mas novamente sofrendo com a pressão da defesa pernambucana, o Galo não conseguiu novos avanços.
Controlando o relógio com corridas de Adolfo, o Mariners gastou alguns minutos de relógio na nova campanha. Com pouco tempo restando e agora com Felipe Cota no comando de ataque do Galo, a interceptação forçada por Pedro Brito “liquidou a fatura” e confirmou o inédito título da equipe de Recife, que retoma a BFA para o Nordeste após três temporadas.
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 também recebeu o primeiro jogo de final nacional em campo desta magnitude. E se há 10 anos o anfitrião Recife Mariners foi superado pelo rival João Pessoa Espectros na final da Superliga Nordeste, desta vez a equipe pernambucana saiu vitoriosa, alcançando o feito mais importante da sua história ao derrotar o Galo FA pelo placar de 22 a 6.){kind=link}