A Portuguesa Futebol Americano irá abrir a BFA 2019 no dia 29, em partida no Estádio do Ibirapuera, em São Paulo, contra o Flamengo Imperadores. E para o jogo, o time terá um reforço de peso em sua secundária: Arthur De Lucca, ex-jogador do time e que passou uma temporada no fortíssimo time catarinense do T-Rex.
Coaches comentam chegada do jogador
Paulo Henrique Tidus, head coach da Portuguesa, exalta a polivalência do jogador: “O De Lucca é um grande atleta que gostamos bastante. Ele vem treinando com a equipe por um tempo e o impacto da sua volta é muito bom. Reforça o setor defensivo com suas habilidades de jogar em múltiplas funções dentro do nosso sistema, como um safety na caixa, no fundo do campo e em marcações individuais. E assim como todos no setor, vai lutar para ajudar o nosso time a alcançar nossos objetivos no ano”, explicou.
> “Somos um programa esportivo orientado pelo processo”
Para Lucas Cisneiros, coach defensivo da Lusa, destaca a importância da passagem do jogador pelo Rex: “Com certeza é um atleta que eu tinha muita vontade de treinar e traz experiência de um programa que admiro muito (Rex). Acredito que, mesmo já sendo um ótimo atleta, ele tem ainda um potencial imenso para crescer e, por tudo que vi até agora, a atitude ideal para realizar esse potencial”, concluiu.
Um multitarefas que quase foi para a Seleção
Na última convocação da Seleção Brasileira, em 24 de outubro de 2017, em exclusiva para o Salão Oval, o então head coach Gabriel Mendes comentou sobre a quase convocação de De Lucca. Talentoso, o jogador pode jogar em todas as posições da secundária e até como outside linebacker – “Gostaria até de jogar como receiver“, confessa.
Salão Oval: Por que está voltando para São Paulo e escolheu voltar pra Lusa?
Arthur De Lucca: Voltei para São Paulo para resolver assuntos pessoais que deixei quando fui para timbó. Me sinto em casa na Portuguesa. Acredito que a Lusa está muito forte e tem capacidade de ter um ótimo resultado na BFA. Joguei na Lusa e aprendi muito com
coach Tidus, que é um coach sensacional. Então, já tenho noção que vem muito trabalho e aprendizado por aí Sem falar de grandes peças que estão presentes no time hoje.
SO: Como foi a experiência no Rex? E de viver em Timbó?
De Lucca: Foi uma experiencia animal, é muito bom ter a disponibilidade de pessoas que estão por muito tempo vivendo futebol americano, conhecer outros atletas, além de todos estarem próximos. Viver em Timbó é ótimo, cidade bonita e de pessoas educadas. Todos apoiam a prática do esporte por lá.
SO: Taticamente, você joga em uma posição híbrida. Você tem preferência por ser corner, linebacker ou safety?
De Lucca: Eu prefiro estar lá atrás como um safety e ter a oportunidade de interceptar como um corner. Skill players em geral, gostaria até de fazer rotas como um receiver.
SO: O que o Rex te ensinou que você não tinha aprendido por aqui em SP e o que SP tem que não tem no Rex?
De Lucca: Aprendi muitas coisas no Rex. Sair da minha zona de conforto foi uma delas. O time molda pessoas e as desenvolvem. Cresci em São Paulo, onde está minha familia, que é minha base.
SO: E a Seleção? Você quase esteve na última convocação. O que falta pra chegar lá?
De Lucca: Continuar correndo atrás, treinando e mostrando todo potencial em jogos, acredito que essa hora pode chegar e vou continuar lutando, assim como muitos que sonham em vestir a famosa Amarelinha.
BFA 2019
A Portuguesa irá estrear contra o Flamengo Imperadores no dia 29. Confira nossa página especial da BFA para saber agenda, regulamento e muito mais sobre a Conferência Sudeste da competição de elite do futebol americano nacional.