Uma das grandes consequências da primeira era do futebol americano nacional onde havia duas competições (a da CBFA e o Torneio Touchdown) era que os atletas da Seleção Brasileira Masculina de Futebol Americano só poderiam estar jogando na competição oficial, ou seja, na CBFA. A diretriz causava frustração em jogadores do Torneio Touchdown e era razão de grandes discussões.
Com a decisão da CBFA em ter o seu próprio campeonato após seis anos, provocando um segundo racha no FABR (já que a BFA também garantiu sua quarta edição), ficou o questionamento se tal procedimento seria repetido, principalmente com o jogo do Brasil Onças já marcado para março de 2022. A divulgação da comissão técnica acontecerá nos próximos dias.
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Procurada, a presidente da Confederação Brasileira de Futebol Americano, Cris Kaji, afirmou que não haverá restrições nas convocações, tanto dos jogadores, quanto da comissão técnica: “As escolhas serão feitas por mérito dos atletas e coaches, independente do campeonato que jogam e atuam”, afirmou.
Com isso, a pressão dos jogadores sobre diretorias em decidir qual campeonato atuar no próximo ano cai consideravelmente em relação à antes de 2015. Coincidentemente, foi o Mundial de Ohio, em 2015, levando atletas tanto do Torneio Touchdown quanto do Nacional da CBFA que sedimentou o caminho para a unificação das ligas – na Superliga 2016.
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