O Flag Football é a bola da vez no FABR e no mundo. O esporte entrou em seu ciclo olímpico, já que em 2028 estará no programa dos Jogos de Los Angeles. E ainda bem que várias equipes do Brasil e Federações estão apoiando a modalidade e criando torneios estaduais, como a Federação Pernambucana.
O 1º Campeonato Pernambucano de Flag Football 5×5 contará com a participarão de seis equipes: Octuspus Flag (Olinda), Recife Mariners, Santa Cruz Imortais (ambas da capital pernambucana), Carrancas FA (Petrolina), Caruaru Wolves (Caruaru) e o “outsider” paraibano João Pessoa Espectros.
A volta de Rodrigo Dantas ao Espectros
Bicampeão brasileiro com o João Pessoa Espectros (2015 e 2019) e ex-quarterback da Seleção Brasileira, Rodrigo Dantas é um dos maiores atletas do FABR. Mas no início de 2023, ele anunciou sua aposentadoria e deixou saudades nos fãs da Paraíba e além.
Agora, no entanto, ele retorna ao time Fantasma para ser mais uma vez seu comandante dentro de campo. O Espectros, maior campeão do Nordeste de futebol americano full pad, estreia no Flag Football com a participação no 1º Campeonato Pernambucano de Flag Football 5×5, sob o comando de Dantas, multicampeão no esporte.
Confira nossa entrevista com Rodrigo Dantas
Foto: Divulgação Espectros
Salão Oval: Por quê voltar a jogar e no Flag Football?
Rodrigo Dantas: Algumas características do Flag, tanto no jogo em si, quanto como é o calendário de competições, dá chance para uma flexibilidade maior em como organizamos a preparação, e isso fez sentido para mim. Também tive vontade de ajudar a fomentar essa modalidade para dar oportunidade para os talentos que temos em João Pessoa de competir. Acho que a modalidade só tem a ganhar com mais atletas experientes chegando e ajudando a ter mais equipes, mais campeonatos e um nível de competitividade mais alto como um todo.
Salão Oval: É parecido com o de praia, onde você começou a jogar?
Dantas: Nossos primeiros treinos aqui até foram na praia, então houve um fator de nostalgia envolvido, tanto pra mim quanto outros atletas que começaram nessa época. Atualmente, o Flag não demanda uma estrutura tão pesada extracampo quanto a recursos de estrutura, equipamentos e custos relacionados a quantidade de pessoas. Então, voltar a jogar num contexto que o sucesso no campo está mais relacionado com apenas o treino e produção em campo e menos a fatores externos também é um atrativo.
Salão Oval: E o que esperar do desenvolvimento da modalidade na Paraíba e no Nordeste como um todo?
Dantas: Temos outras equipes bem consolidadas na região e representando bem nacionalmente, mas queremos participar de um movimento de elevar a competitividade regionalmente. Estamos especialmente bem localizados entre o Scorpions (Natal), que já foi campeão regional várias vezes, o Carrancas (Petrolina), que já foi para a etapa Nacional, além do Recife Mariners, que está sendo liderado por Heitor (Medeiros, técnico da Seleção) no Flag. Então, queremos fazer nossa parte para que essa região seja um polo de desenvolvimento da modalidade no Brasil.
