O FABR conhece o seu primeiro tricampeão nacional após o Brasil Bowl realizado em Timbó neste sábado (19). O T-Rex utilizou toda a sua categoria para superar um adversário de alto investimento, o Galo FA, pelo placar de 30 a 20. Com um ataque de múltiplos alvos para o quarterback Romário Reis (MVP da final) e um time de especialistas que soube crescer nos momentos decisivos do jogo, os catarinenses tornaram-se os primeiros tricampeões do futebol americano nacional (2015, 2016 e agora em 2022).
Decisivo, o quarterback Romário Reis foi eleito o MVP do Brasil Bowl @rex4lifefa @LigaBFA pic.twitter.com/O5tJ3wNob2
— Salão Oval (@SalaoOval) November 19, 2022
A final
O Rex conseguiu o touchdown de retorno logo no chute inicial, com Gabriel Piola. O ponto-extra não foi aproveitado pelos donos da casa: 6 a 0 Rex.
O Galo conseguiu um ótimo retorno no chute de retorno já no meio do campo. No primeiro drive, o Galo avançou com um passe rápido, mas sofreu um tackle for loss em seguida. Na terceira descida, no limite, Marco Aguinaga conseguiu um lindo passe de 45 jardas para Pokemon. Boizin converteu o chute e colocou o Rex pela primeira vez atrás no placar no ano – 7 a 6 Galo.
Em sua primeira campanha de ataque, o Rex chegou rapidamente a redzone, com destaque para o running back Maranhão. O Galo reagiu com um lindo tackle for loss de Duzão. Na terceira descida, a secundária do Galo não permitiu o touchdown catarinense. O Rex foi para o field goal, mas um snap alto não permitiu o chute de Amílcar, deixando o placar inalterado: 7 a 6 Rex.
Em seu novo ataque, o Galo não conseguiu chegar ao campo de ataque e realizou o primeiro punt do jogo. O Rex espelhou e também chutou o seu punt em seguida.
O segundo quarto começou com novo punt dos visitantes. Maranhão resolveu acabar com o festival de punts no meio de campo e correu 40 jardas para levar o Rex ao campo de ataque. Romário, em conexão de Pujoni, levou os donos da casa na primeira para o goal.
Na primeira chance, Maranhão tomou um tackle for loss novamente de Duzão. Nazgul recuperou as jardas para o Rex, antes do pedido de timeout. Pressionadíssimo, Romário conseguiu um passe perfeito para Murilo dentro da endzone. Mas um holding anulou a pontuação. Mas a conexão entre os irmãos Reis garantiu a pontuação do Rex, com o passe de Romário para Marlos. Amílcar conseguiu pontuar, apesar do desvio, e o Rex colocou 13 a 7 no placar.
O Galo ficou estacionado no meio campo, por ações da defesa do Rex e a dois timeouts. Um offside do Rex anulou uma linda interceptação de Carneiro. Aguinaga então parou de apostar nas chamadas longas para passes curtos e chegar à redzone. Faltando um minuto para o final, a conexão Aguinaga-Vilaça levou o Galo para a jarda 8 na terceira descida. Com o passe incompleto, a quarta descida foi decidida após um timeout. Boizin entrou em campo para o field goal, que não foi convertido.
Na volta do intervalo, o Galo só precisou de duas jogadas para a big play entre Marco Aguinaga e Tyreen Quinn recebeu e avançou livre para endzone. Boizin chutou e garantiu a virada em 14 a 13.
O Rex respondeu chegando rapido ao campo de ataque na conexão de Romário com Piola. Maranhão levou o Rex para a redzone, na jarda 11. Na sequência, o veterano Nazgul recebeu o option e com muita ginga cortou os tackles para marcar o touchdown. Os catarinenses foram para a conversão de dois pontos, novamente com Romário, agora no shovel pass, para Nazgul: 21 a 14 para o Rex, que retirou a desvantagem por ter perdido o primeiro ponto-extra do jogo.
Apesar da grande categoria de Aguinaga, tanto em escapar de sacks quanto de ser interceptado, os avanços da campanha do Galo aconteciam graças às faltas da defesa do Rex. Sem faltas, o Rex conseguiu impedir a renovação de jardas do Galo na jarda 23 do campo de ataque. Os mineiros arriscaram a quarta descida e renovaram as chances graças a uma falta por violência desnecessária em um tackle de Carneiro – até o momento, grande destaque defensivo do time da casa.
Com a primeira para o goal, o Galo avançou pouco com duas corridas de Rafael Fadini. Na terceira tentativa, passe incompleto no backfield. Em nova tentativa de quarta descida, Aguinaga passou para Patrus, que entrou na endzone. No bloqueio do chute de Boizin, Rhuan, que se destacava na posição de corner, conseguiu um ótimo retorno e dois pontos para o Rex: 23 a 20 para o time de Timbó.
O Rex, empolgado, marcou logo na sequência em um lindo avanço de Pujoni do meio de campo até a endzone. Amílcar garantiu 30 a 20 para Rex, faltando um minuto para o final do terceiro quarto.
Começando no ataque, o Galo avançou consistentemente ao campo de ataque. Mas à beira da redzone, o Galo teve que apelar pela terceira vez à quarta descida. Na marcação da arbitragem, os mineiros não conseguiram renovar as chances e cedeu um turnover on downs.
Com a bola, o Rex já começou a gastar o relógio nas corridas de Biteke e Maranhão. Alternando os dois running backs, o Rex gastou quatro minutos e chegou até a redzone. Na jogada seguinte, no entanto, um fumble à beira da endzone foi recuperado pelo Galo.
Faltando 2 minutos e 14 segundos, Marco Aguinaga começou a campanha na jarda seis do campo de defesa. O americano arriscou várias big plays e acabou não avançando. Na quarta descida, nada feito e o Rex tinha que gastar 1 minuto e 13 segundos do relógio. Após Bassani ajoelhar três vezes, o Rex garantia o seu terceiro título nacional.
Linebacker Polastri sobre o sentimento de ganhar o Brasil Bowl pelo @rex4lifefa pic.twitter.com/scft5SymPW
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