Reptiles tenta, mas Galo deslancha e pega Tritões

O americano Parris Lee mergulha para marcar o seu primeiro touchdown na partida Foto: Thiago Munden

O Botafogo Reptiles bem que tentou. O primeiro quarto terminou apenas 7 a 0 para o Galo. Mas contra um time de elenco estelar e invicto na competição, a concentração tem que estar presente em todos os momentos e a execução, perfeita. Se os cariocas não conseguiram preencher estes requisitos, os mineiros sim. E após a resistência inicial, o favorito ao título da Conferência Sudeste deslanchou e venceu por 53 a 00.

Agora, o Galo FA encara o Tritões FA em Belo Horizonte para tentar ficar com o título da região. O vencedor irá receber o campeão da Conferência Sul para disputar o título nacional.

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O jogo

Em sua primeira campanha, o Galo até encontrou alguma resistência do Botafogo Reptiles. Mas já na goal line, após duas tentativas, o craque atleticano do campeonato, o running back Parris Lee chegou à endzone. O kicker Charlston Charles confirmou o 7 a 0 no placar.

O script dos jogos anteriores, em que cada drive era um touchdown do Galo, não se repetiu. O quarterback Álvaro Fadini foi interceptado pelo polivalente Loan Felizardo, jogando de defensive back. O Reptiles soube proteger a bola e avançar aos poucos para o ataque, chegando ao segundo quarto com o placar com apenas uma posse de diferença.

Sem avançar, o Reptiles devolveu a bola em um punt. Na campanha seguinte, Felipe Marques, defensive end que este no Mundial de Ohio com a seleção, conseguiu um lindo sack em cima de Álvaro Fadini. A ação fez o Galo sofreu um raro 3&out na BFA 2018.

Loan tentou bom retorno no punt mineiro, mas Luis Polastri, campeão turno pelo Koc Rams no primeiro semestre, não permitiu. Mostrando incrível mobilidade, o experiente quarterback carioca Ramon “Mamão” Martire conseguiu escapar de três tackles e conectar um lindo passe no meio de campo. No entanto, o avanço não chegou sequer à redzone.

No ataque, o Galo conseguiu um bom avanço corrido com o americano Parris Lee. Com novo avanço do americano, na goal line, o Galo usou o brasileiro Rafael Fadini para ampliar – com tentativa de dois pontos frustrada, o placar ficou em 13 a 0.

Sem erros até então, o Botafogo Reptiles vacilou em um lance de Mamão, que mandou a bola direto para Queixada, que fez uma pick-six de duas jardas. Sem concretizar a tentativa de dois pontos, o placar foi para 19 a 0 para o Galo.

Mais um turnover cedido pelo Reptiles, agora em um fumble, que foi seguido por uma corrida de Parris Lee no meio do campo – 26 a 00 Galo, com chute bom de Charles.

No retorno para o terceiro quarto, o Galo ampliou com nova corrida pelo meio do americano Parris Lee, com Charles confirmando o 33 a 00 no placar. A continuidade trouxe um jogo parelho como no primeiro quarto, sem alteração no placar até uma jogada inacreditável de Parris Lee, que evitou tackles de quase toda defesa do Reptiles para deixar o Galo a uma jarda. Parris foi acionado novamente por Álvaro e ampliou – 40 a 00 (Charles, novamente certeiro). Paul Morant, defensor americano, não quis ficar atrás e retornou punt em jogada semelhante a do compatriota – 47 a 00 (novo xp bom de Charles).

Já no último quarto e com a mercy rule ativa, o Galo FA usou seus reservas para fechar a partida. Rafael Fadini (xp bloqueado) fechou o placar em uma corrida na goal line – 53 a 00, placar final.

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Editor-chefe do Salão Oval, maior plataforma de mídias destinada ao FABR, Social Media Journalist da FIVB (Federação Internacional de Vôlei) e Social Media Editor para a Premier League (Campeonato Inglês de Futebol). Realizei coberturas nacionais pelas cinco regiões do Brasil e também nos EUA (Mundial de Ohio) e Perú (1º Torneio Guerrero de Los Andes), sempre acompanhando o futebol americano nacional de perto. Narrador e comentarista para o futebol americano nacional em diversas ocasiões (BandSports, Fox Sports e Globo Esporte.com), fui também jogador da Lusa Lions (flag 2008) e do Corinthians Steamrollers (2009 a 2012).

3 COMENTÁRIOS

  1. Tentar ficar com o título foi ótima, como se algum time no país tivesse alguma chance contra o galo.
    É o mesmo que colocar times de várzea pra jogar contra uma equipe profissional, lamentável esse campeonato.

  2. Nao e diferente,nesse esporte, a grana investida faz a diferença,quando perde este investimento, toda sua força acaba,infelizmente em breve a equipe vai se desmantelar,parabens Rio de janeiro mesmo não tendo essa ajuda financeira tem boas equipes,que ja vem a muitos anos na elite do fut americano,Botafogo Vasco Patriotas e Flamengo Imperadores,e esses atletas

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