Em um estado que havia um gigante, ele tombou. E ainda na fase regular. O bicampeão Brasileiro (2010 e 2012) e Mato-grossense (2015-16) Cuiabá Arsenal viu os ascendentes Hornets e Coyotes irem para a final e ficou de fora da festa. E que festa!!
O Hornets comprovou que foi o melhor time da fase regular e sorriu por último em uma final contra o forte Coyotes, vice-campeão da Liga Nacional em 2016: 24 a 18. Mas o jogo não foi fácil: se o 14 a 00 do primeiro quarto deu a impressão que seria um passeio dos donos da casa, o Coyotes reagiu, aproveitou os erros do Hornets e chegou a virar, deixando o placar no último quarto em 18 a 17.
Mas a reação para carimbar o título inédito e invicto veio no touchdown de Thacizio Guilherme, wide receiver que quebrou vários tackles para fazer 24 a 18. No último drive, o Coyotes ficou a uma jarda da endzone, com a última jogada sendo realizada faltando apenas seis segundos. Os suspiros se transformaram em sorrisos e a festa começou no interior do Mato Grosso.
Investimento buscando o título
O Sorriso Hornets investiu pesado para conseguir o título inédito: trouxe o head coach americano Scott Spencer, com passagem como auxiliar pelo supercampeão T-Rex, o seu compatriota wide-receiver Jerquin Vines e dois grandes destaques vindos do nordeste: o wide-receiver Marlos Reis, do Caçadores, e o linha OL/DL Phelippe Dantas, o Tonhão, do ABC Scorpions, mas que já atuou em Portugal (Lisboa Devilz) e Hungria (Miskolc Steelers), onde foi campeão em ambos.
O que vem por aí?
O campeão Hornets irá encarar a disputa da Liga Nacional, o Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão, enquanto o vice-campeão Coyotes irá para o Brasil Futebol Americano (BFA), encarando a primeira divisão nacional pela primeira vez após o vice-campeonato da Liga Nacional no ano passado.
Esqueceram de mencionar o DL Donaldo Tukura, que aliás jogou demais?
Coyotes eterno vice…