Em um jogo de muita luta e fumbles provocados pela chuva, o Galo FA conseguiu se sair melhor no jogo de erros e acertos e garantiu a vitória por uma posse de bola que o levou ao seu segundo Brasil Bowl. O triunfo por 18 a 11 sobre o campeão João Pessoa Espectros garantiu a passagem para a final em Santa Catarina no dia 19 de novembro contra o vice-campeão T-Rex.
O jogo
O Galo começou no ataque, mas mesmo com tempo no pocket, Aguinaga não conseguiu completar seus passes graças a boas ações de Pezão e Flavinho. Após punt ruim, o Espectros já começou sua campanha no campo de ataque, na jarda 46. Jonatha Carvalho foi a opção de ataque, mas Arthur De Lucca impediu a corrida derradeira. Aranha entrou em campo, mas para um punt.
Com o campo molhado e a chuva aumentando de volume, o jogo corrido do Galo encaixou após ótimos bloqueios da linha ofensiva e uma leitura fatal de Marco Gheller, que conseguiu 15 jardas e o primeiro first down do jogo. Aguinaga arriscou uma big play contra o craque Callus Cox, que retornou 50 jardas e colocou os visitantes na redzone.
Dantas foi rápido e acionou Medeiros pelo ar para colocar o Espectros na jarda 1. De Lucca impediu a primeira tentativa pelo ar, mas na segunda chance, Jonatha entrou na endzone para o primeiro touchdown do jogo: Aranha chutou para o lado e o placar foi inaugurado com um 6 a 0 para os paraibanos.
O Galo batalhou, recuperou fumble e Aguinaga teve que usar muito as pernas para o time chegar ao campo de ataque. No passe rápido, Daniel Martins conseguiu ficar com a bola apesar da pressão da secundária visitante. Gheller levou o Galo para a redzone mas, na sequência, uma falta fez o Galo voltar jardas.
Com o início do segundo quarto, Aguinaga escapou de um sack para contornar a defesa fantasma e entrar na endzone. A virada do Galo não veio – Cox bloqueou o chute e retornou para a endzone contrária – 8 a 6 Espectros.
O Galo reagiu forçando um fumble e recuperando a bola na redzone. Aguinaga tentou uma conexão linda com Vilaça, mas Flavinho impediu o touchdown. Daniel Martins recebeu a bola e deixou o Galo em uma terceira para o goal. No entanto, uma saída falsa fez o time da casa perder jardas e a tentativa seguinte foi frustrada por Cox.
O americano continuou sendo o destaque do jogo, impedindo novo touchdown do Galo, na corrida de Gheller. Na jarda 2, Aguinaga correu e Cox evitou novo touchdown. Mas a terceira tentativa, com Rafael Fadini, os donos da casa marcaram novamente. O Galo tentou dois pontos, mas sem sucesso: 12 a 08 para os mineiros.
Com o campo ainda mais pesado devido ao aumento do volume da chuva, o jogo corrido era a aposta mais segura para o início do terceiro quarto. Jonatha correu 30 jardas para levar o Espectros. Sem sucesso em avançar, o Espectros arriscou com Diego Aranha, que converteu o field goal de 45 jardas – 12 a 11 Galo.
No ataque, o Galo acabou perdendo a bola e o Espectros recuperou o fumble. A chuva continuou causando insegurança, com o quarterback Rodrigo Dantas deixando a bola escapar e recuperando logo em seguida. Sem sucesso na quarta descida no meio campo, a bola retornou para as mãos de Aguinaga, que tentou uma big play frustrada com Daniel Martins. Os anfitriões foram avançando com as corridas de Aguinaga a Fadini.
A campanha na redzone dos mineiros começou já dentro do último quarto. Depois de tanto tentar o passe derradeiro, Aguinaga conseguiu conectar com Vilaça para ampliar. Em nova tentativa de dois pontos, nada feito e 18 a 11 no placar para os mineiros.
Em troca de punts, as posses de bola sofreram novos sustos com a bola molhada. Em uma delas, o Galo deixou escapar uma bola e foi obrigado a começar com as costas na parede, da jarda 4. Sem avanço, a bola foi para as mãos do Espectros.
Dentro dos dois minutos, Cox foi a arma do Espectros para receber o lançamento de Dantas na jarda 38 do campo de ataque. Cox sofreu falta e a punição levou o Espectros à redzone. Dantas lançou no meio e Lucas José fez linda interceptação para o Galo, garantindo a vitória para o time da casa.
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