Após um início de temporada extremamente tranquilo, com três vitórias maiúsculas, Espectros e Mariners se enfrentaram em busca do seed 1 da Conferência Nordeste da BFA.
Embora o saldo pra lá de positivo na tabela das duas equipes, os dois rivais fizeram o segundo jogo mais apertado da história do clássico (Atrás do 16×14 pela final Superliga Nordeste 2015) e com o placar mais magro entre os dezoito confrontos. Melhor para os paraibanos que terminaram a frente do marcador por 10 a 7 e garantiram o mando de campo nos playoffs da conferência.
O jogo
A partida começou com o ataque dos Espectros de costas para parede, após bom trabalho do times especiais do Mariners. Sem conseguir avançar, a bola foi parar sob domínio do time de Recife.
O time visitante ficou muito próximo de anotar o touchdown, mas teve que se contentar com um chute. Na conversão, porém, Felipe Coelho errou o Y e não conseguiu abrir o placar.
O segundo quarto começo com grande conexão de 19 jardas entre Rodrigo Dantas e o tight end Cláudio Gabriel, ainda no campo de defesa. Depois de conquistar a primeira descida, Pedro Siqueira forçou um fumble, todavia recuperado por Vítor Ramalho, mantem a posse com os paraibanos.
A recuperação deu fôlego a equipe, que logo depois anotou o primeiro touchdown da partida. Das 41 jardas, Dantas foi rápido no gatilho e mesmo pressionado, passou a Callus Cox que adentrou a endzone pelo canto esquerdo do campo. Diego Aranha converteu o ponto extra para o 7 a 0.
Na campanha seguinte, o Mariners voltou a redzone, capitaneados pelo quarterback americano Clayton Uecker. Desta vez, quem se deu bem foi o safety Edvaldo Pezão que em lance oportuno interceptou o QB, efetuando o turnover.
As coisas continuaram ruins para Clayton, que na última campanha do time no primeiro tempo ainda sofreu um fumble forçado pelo lineman Marcos Hércules. O time pernambucano conseguiu recuperar a bola, mas sem grandes avanços subsequentes.
No último ato da primeira metade do jogo, Diego Aranha anotou um field goal curto de 25 jardas, ampliando a vantagem em dez pontos. 10 a 0.
Na volta dos vestiários o ataque visitante finalmente desencantou, passe de Clayton Ueckers para o recebedor Ítalo Felix que entrou na endzone fugindo do bloqueio. Conversão de Felipe Coelho. 10 a 07
Ainda no terceiro quarto, os Espectros quase devolveram o touchdown em grande estilo depois de longo retorno de kickoff do outro americano da equipe Jason Shelley, porém o touchdown foi anulado por falta, mantendo o placar intacto.
O time de João Pessoa ainda teve mais uma oportunidade de aumentar a diferença pelos pés de Diego Aranha, mas desta vez o chute de 47 jardas do kicker não atingiu o alvo.
Com total domínio das defesas no segundo período, o Mariners teve apenas duas chances para virar o jogo.
Na primeira, após longa corrida de 40 jardas de Lucas Adolfo, o recifenses perderam a posse após desperdiçar quatro descida sem o first down. Em sua última campanha, o time mal saiu do campo de defesa, com Clayton sendo engolido pela defesa adversária e por Pezão que brilhou novamente desta vez com um sack, garantindo a vitória e campanha invicta do João Pessoa Espectros.
O que vem por aí
Com o seed número 1 garantido, o João Pessoa Espectros só volta a campo daqui a um mês, pela semifinal da conferência, em casa. Seu adversário sai do confronto entre o 3º colocado do Grupo A e o 2º colocado do grupo B.
Já o Recife Mariners ficou em segundo lugar e espera na semifinal a disputa entre o 1º do Grupo B (a definir) contra o 1º do Grupo C (Carrancas FA).
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