Clássico dos Mares devolve FABR aos estádios da Copa do Mundo

O Clássico dos Mares deste domingo (3) será o 18º jogo de FABR disputado na Arena Pernambuco, a recordista entre os estádios da Copa do Mundo Foto: Rafael Bandeira/Secopa-PE

O FABR já esteve nos mais diversos estádios da Copa Mundo em partidas oficiais. O Estádio Nacional em Brasília, Mineirão, Beira-Rio, Arena Pantanal, Arena da Amazônia, Arena das Dunas (RN) e, neste domingo, volta à Arena Pernambuco. A última partida do futebol americano nacional neste estádio havia sido exatamente a final da Conferência Nordeste de 2019, entre Mariners e Espectros.

O Clássico dos Mares desde domingo, entre Recife Mariners e Santa Cruz Pirates será a 18ª partida do Estádio de Copa que mais recebeu o futebol americano nacional e também foi primeiro a fazê-lo.

Com reforços e head coach americanos

Sendo um dos principais postulantes ao título da Conferência Nordeste e, quiçá, ao título nacional, o Recife Mariners não ficou incólume ao período afastado dos campos. O time enfrentou os mesmos desafios de todos, como se adaptar aos protocolos e a todo o processo físico para “desenferrujar” atletas e também comissão técnica.

Os reforços para temporada têm seu ponto alto nos americanos. A novidade é o quarterback Clayton Uecker, que chega para sua primeira experiência no Brasil. Já Clinton Greenaway III já foi campeão nacional com o Sada Cruzeiro (2017) e também atuou no Santa Maria Soldiers, alternando como defensive back, linebacker e até mesmo receiver. E, na comissão técnica, o Mariners contará com Alex Kirby, também estreando no Brasil como coach assistente.

Lucas David, head coach e presidente do time, também aponta jogadores nacionais como destaques, como Thomas Beda (líder em interceptações na Copa Nordeste, com seis em dois jogos), Vinícius Matheus, Lucas Felipe, Iuri Perrier, passando por jogadores que estavam em outros programas em 2019, vindos do Pirates, Apaches e Wolves.

Sobre a estreia, em um clássico local, Lucas David aponta que a atenção deve ser a mesma para em todos os jogos para um time que busca ser o melhor: “Absolutamente todos os jogos são encarados do mesmo jeito, seja uma rivalidade local, seja um adversário que enfrentamos pela primeira vez. Os elementos da rivalidade local a gente deixa para as torcidas”, explicou.

Chegou a hora de destronar o Mariners?

A rivalidade em Recife sempre foi maior por parte do Pirates, que em 13 jogos de futebol americano (tirando a era da praia), nunca conseguiu derrotar o rival azul – que tem no Espectros, da Paraíba, seu verdadeiro Everest.

Por isso, estrear contra o Mariners, parece empolgar mais ao Pirates: “Sinceramente, eu gosto da ideia. Nada melhor do que um clássico. Costumo falar que nosso jogo mais importante é sempre o próximo, se ele for contra o time de azul, melhor ainda”, explicou o head coach Rodrigo Salimena (ex-Tritões), que apontou ainda que o time tem como objetivo chegar aos playoffs da Conferência Nordeste.

Salimena apontou que o Pirates manteve bastante ativo durante a pandemia, com programações online, lives e, aos poucos, seguindo os protocolos, retomando as atividades presenciais.

O head coach aponta alguns destaque nacionais de sua equipe, como o linebacker Vini Guerra, o wide-receiver Michael, além de outros destaques vindos da Paraíba (São Bento e Campina Grande). Há jogadores vindo de outros estados também, como Fernando Latke (Brown Spiders), JP Vasconcellos, promissor destaque do Rondonópolis Hawks e Walber Tayson, ex-Weilers. E claro, o time também conta com um americano, o linebacker Delison Allen.

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Serviço: Recife Mariners x Santa Cruz Pirates
Local: Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata)
Data e Horário: Domingo, 03 de Julho, às 14h
Ingressos: confira o Instagram dos times (Mariners / Pirates)

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Editor-chefe do Salão Oval, maior plataforma de mídias destinada ao FABR, Social Media Journalist da FIVB (Federação Internacional de Vôlei) e Social Media Editor para a Premier League (Campeonato Inglês de Futebol). Realizei coberturas nacionais pelas cinco regiões do Brasil e também nos EUA (Mundial de Ohio) e Perú (1º Torneio Guerrero de Los Andes), sempre acompanhando o futebol americano nacional de perto. Narrador e comentarista para o futebol americano nacional em diversas ocasiões (BandSports, Fox Sports e Globo Esporte.com), fui também jogador da Lusa Lions (flag 2008) e do Corinthians Steamrollers (2009 a 2012).

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