A Seleção Masculina de Futebol Americano finalmente estará no caminho de um Mundial de novo, depois de oito anos. Se a vaga para Ohio 2015 foi no Panamá, em janeiro daquele ano, agora, as coisas ficaram ainda mais difíceis (mas ainda em janeiro): o Brasil Onças disputará com mais três seleções latino-americanas a vaga para o Mundial da Alemanha (que será disputado no meio do ano que vem).
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A competição deve ser realizada entre os dias 24 e 29 de janeiro, na Cidade do México. A confirmação do local ainda está pendente pela IFAF (International Federation of American Football). Além dos comandados de Brian Guzman, o México, anfitrião (e favorito), Chile e Panamá completam a lista. O Brasil enfrentará o Panamá e o México pegará o Chile em semifinais. O vencedor da final fica com a vaga para o Mundial.
As oito vagas do Mundial estão definidas (por enquanto) da seguinte forma: uma para os EUA, campeão em 2015, outra pra a Alemanha (anfitriã) e mais dois europeus. A Austrália está garantida com a vaga da Oceania. Há ainda uma vaga para a África e uma vaga para a Ásia (que deve ficar com o favorito Japão). Se houver desistências, o vice-campeão do torneio mexicano pode ser um dos beneficiados para ir ao Mundial.
A convocação da Seleção irá ser divulgada em live da CBFA neste domingo, às 12h, para antecipar os desafios logísticos das viagens internacionais do Brasil Onças.
Brian Guzman comenta sobre o qualificatório
Conversamos com o head coach da Seleção Brasileira sobre alguns pontos da competição.
Salão Oval: o que você achou do formato do qualificatório?
Brian Guzman: Não é o formato ideal, pois ainda existe uma definição a ser feita sobre a quantidade de vagas a serem destinadas às Américas. Hoje, seria apenas uma vaga. Mas existe a possibilidade que repassem mais uma (para as Américas). Então, nesse caso, eu preferiria jogar só um jogo no Brasil, porque estamos rankeados em número dois, só atrás do México (entre as quatro seleções). Mas enfim, isso não é uma decisão nossa. Vamos trabalhar a melhor logística possível para chegarmos aqui no México e competir.
Por outro lado, é bom, pois são dois jogos garantidos. No nosso caso seria o Panamá e, depois, passando, provavelmente o México. Diria que o México sai vitorioso do confronto com o Chile. Acho que só existem outras duas ou três seleções do mundo inteiro tão fortes quando o México nesse nível. Então, é um formato bem desafiador, mas estamos aí pra isso, para trabalhar e fazer nosso melhor.
Salão Oval: Como será a preparação? Haverá algum amistoso ou camp?
Provavelmente não. Estamos falando em um torneio classificatório e seis meses depois, o Mundial na Alemanha. Então, é bastante inviável reunir a Seleção Brasileira no Brasil por uma semana, jogar um amistoso ou fazer um camp. Mas com certeza, o que a gente vai tentar fazer é trazer a seleção antes do início do torneio. Dois ou três dias antes, para podermos treinar e se ajustar a altitude aqui na Cidade do México, algo que vai pesar para todos, menos o México. A ideia é aclimatar a seleção para esse torneio de tiro curto.
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